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O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) negou nesta quarta-feira (23) os últimos recursos de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT. O juiz Sergio Moro determinou a prisão imediata, o que não havia ocorrido até as 20h30 de ontem (23).
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Ele entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para não ser preso. O caso será analisado pelo ministro Edson Fachin, relator do caso na Corte.
"Requer seja deferida medida liminar para evitar o início de cumprimento de pena imposta ao Paciente, enquanto não analisados (e caso analisados, enquanto não forem negados), pelo TRF4 e subsidiariamente, pelo respectivo Tribunal Superior, os requerimentos que serão formulados pelo Paciente de tutela provisória para dar efeito suspensivo a cada um dos Recursos Especial e Extraordinário, e que seja confirmado no mérito o pleito ora alinhavado", diz o pedido.
Em março deste ano, a corte aumentou a pena de Delúbio de cinco para seis anos de prisão, por lavagem de dinheiro. Nesta quarta, os juízes da 8ª turma entenderam que não cabiam embargos de declaração da decisão.
O juiz federal João Pedro Gebran Neto afirmou que "a simples discordância da parte contra os fundamentos invocados e que levaram o órgão julgador a decidir não abre espaço para o manejo dos embargos de declaração".
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Também foram condenados nesta ação o economista Luiz Carlos Casante e os empresários Ronan Maria Pinto, Natalino Bertin e Enivaldo Quadrado.
O ex-tesoureiro é acusado de lavagem de dinheiro por ter solicitado, segundo o Ministério Público Federal, um empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões em favor do PT, em 2004.
Antes, ele já havia sido preso no escândalo do mensalão. Com informações da Folhapress.