99 quer crescer nas periferias após ser comprada por chineses

Empresa vai instalar no próximo mês oito centrais de atendimento para cadastrar e treinar motoristas em áreas afastadas de capitais em que a companhia atua

© Divulgação / 99

Tech app 25/05/18 POR Folhapress

Cinco meses depois de ser comprada pela chinesa Didi Chuxing, a 99 quer ampliar seu serviço de corridas por aplicativo mirando bairros periféricos e de baixa renda.

PUB

Para isso, a empresa vai instalar no próximo mês oito centrais de atendimento para cadastrar e treinar motoristas em áreas afastadas de capitais em que a companhia atua.

Serão dois centros em São Paulo, três em Belo Horizonte, dois em Curitiba e um no Recife. A meta é que, em algumas semanas, essas unidades recrutem 30 mil motoristas.

Em São Paulo, uma das unidades ficará na zona leste e a outra funcionará de modo itinerante. A companhia ainda não informa o endereço exato onde a primeira será instalada.

Matheus Moraes, 31, que assumiu a presidência da empresa em março, diz que a quantidade de motoristas que atuam nas regiões onde será feito o cadastramento de motoristas ainda não é suficiente para garantir bom atendimentos e, por isso, existe aí oportunidade de crescimento.

+ Latas de bebidas já resfriam sozinhas nos EUA; entenda a tecnologia

Segundo ele, o serviço avançou 250% entre março de 2017 e o mesmo mês deste ano.

A empresa atua com táxis e carros particulares em 500 cidades, com cerca de 300 mil motoristas cadastrados.

Sobre a atuação da empresa em áreas mais violentas, em que nem sempre motoristas estão dispostos a entrar, ele diz acreditar que, por oferecer um serviço benéfico a essas regiões e com profissionais que moram no local, a empresa será bem recebida.

Segundo ele, atualmente 64% das viagens nas 13 maiores cidades do serviço já começam ou terminam nas áreas de menor renda desses locais. Na capital paulista, o percentual é de 53%.

Moraes diz que, após a empresa ser comprada pela gigante chinesa e passar a atuar como uma empresa só, tem recursos suficientes para impulsionar uma expansão acelerada. Ele não revela quanto será injetado para isso neste ano.

Outros ganhos da empresa após a operação, segundo ele, são a integração da tecnologia da brasileira com a chinesa (com maior capacidade para sustentar um aumento acelerado no número de corridas) e a obtenção de conhecimento sobre estratégias para expandir a quantidade de passageiros e motoristas de modo equilibrado.

A startup brasileira foi adquirida em transação que não teve valor revelado, mas que avaliou a companhia em US$ 1 bilhão (R$ 3,65 bilhões). Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Polícia Federal Há 15 Horas

Bolsonaro pode ser preso por plano de golpe? Entenda

fama Harry e Meghan Markle Há 7 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama MAIDÊ-MAHL Há 15 Horas

Polícia encerra inquérito sobre Maidê Mahl; atriz continua internada

justica Itaúna Há 15 Horas

Homem branco oferece R$ 10 para agredir homem negro com cintadas em MG

economia Carrefour Há 13 Horas

Se não serve ao francês, não vai servir aos brasileiros, diz Fávaro, sobre decisão do Carrefour

economia LEILÃO-RECEITA Há 13 Horas

Leilão da Receita tem iPhones 14 Pro Max por R$ 800 e lote com R$ 2 milhões em relógios

brasil São Paulo Há 15 Horas

Menina de 6 anos é atropelada e arrastada por carro em SP; condutor fugiu

esporte Indefinição Há 15 Horas

Qual será o próximo destino de Neymar?

fama Documentário Há 7 Horas

Diagnosticado com demência, filme conta a história Maurício Kubrusly

fama LUAN-SANTANA Há 15 Horas

Luan Santana e Jade Magalhães revelam nome da filha e planejam casamento