© REUTERS/Ronen Zvulun
O ciclista britânico Chris Froome venceu neste domingo (27) a 101ª edição do Giro d'Italia, com a última etapa disputada em Roma. O atleta de 33 anos da Team Sky fez história ao conquistar seu primeiro título do Giro d'Italia, apesar de ser tetracampeão do Tour de France e campeão de uma Vuelta. A vitória vem após uma série de ataques à sua reputação desde que foi pego em um exame antidoping, no ano passado.
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A 21ª fase do Giro, com 115 quilômetros,teve sete voltas canceladas, a pedido dos participantes, que alegaram problemas no asfalto, como buracos e pedras soltas, os quais deixavam a prova perigosa. O Giro d'Italia começou em 4 de maio, em Jerusalém, como simbologia de unir, com Roma, duas cidades eternas. Mas a decisão gerou críticas políticas aos organizadores. Um mural contrário a Israel foi colocado horas antes da disputa da etapa final do Giro d'Italia, em um protesto à política israelense e à ideia dos organizadores de incluir Jerusalém nas etapas do torneio.
O desenho foi fixado na via Antonio Canova, em Roma, e retrata um militar fortemente armado, mas com uniforme rosa, cor que remete à camiseta de campeão do Giro d'Italia. O mural também mostra uma explosão ao fundo. A obra leva a assinatura de "Sirante", o mesmo autor da tela "I Bari", que retrata os políticos italianos Luigi di Maio, Matteo Salvini e Silvio Berlusconi jogando cartas em roupas de época. Além disso, um grupo de manifestantes pró-palestina tentaram interromper a prova perto do Circo Massimo. Três pessoas chegaram a invadir a pista antes da passagem dos ciclistas, mas foram retiradas pelas forças de ordem.(ANSA)