© Marcelo Camargo/Agência Brasil 
Após reconhecer que o governo atendeu a todas as reinvidicações da categoria, o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), José Araújo Silva (China), afirmou que a greve deve persistir até que o preço do diesel caia também nas bombas.
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Outros três líderes do movimento afirmaram que o acordo atendia aos pedidos dos caminhoneiros: Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí (RS), José da Fonseca Lopes, presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), e Diumar Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).
Segundo Silva, conhecido como China, os termos do acordo fechado no domingo (27) estão sendo passados para os caminhoneiros. Alguns teriam dito que a paralisação vai continuar.
"Acho que a greve não vai acabar facilmente. O preço do diesel continua o mesmo na bomba, nada mudou", disse ele ao O Globo.
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China afirma ainda não ter o poder de acabar com a greve, que começou de forma “voluntária”, depois do “descaso” do governo.
Alguns líderes de movimentos deixam a entender que a paralisação está longe de acabar, pois o preço do diesel nas bombas só vai cair efetivamente quando o governo aprovar o projeto de reoneração da folha de pagamento das empresas. Quando a proposta for sancionada pelo presidente Michel Temer, também serão editadas as medidas para reduzir a carga tributária sobre o combustível.
O projeto já passou pela Câmara e está agora no Senado. Esta foi a contrapartida negociadas pela equipe econômica para compensar a perda de receitas com o corte em tributos sobre o diesel (Cide, PIS e Cofins).