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De acordo com a Constituição Federal a renúncia de André Vargas, anunciada ontem (14) pelo próprio é considerada inócua e, por isso, não tem qualquer efeito uma vez que o deputado teria ainda de responder a processo, de acordo com o vice-presidente da Câmara. Como tal, o deputado está reanalisando a sua decisão.
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“Fui surpreendido com o disparate da posição do Conselho de Ética”, afirmou Vargas por mensagem. O início do processo envolvendo o deputado, junto do Conselho de Ética pela quebra de decoro parlamentar, poderia ser interrompido através da renúncia do mandato, pensava Vargas, mas uma nova norma constitucional define que iniciado o processo, a renúncia não o interrompe.
Em causa está a pressão no Planalto e na mídia por explicações em relação ao seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, acusado de lavagem de dinheiro no valor de R$ 10 bilhões.