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Maduro falou no palácio presidencial de Miraflores, quando lembrou a vitória nas eleições presidenciais de 14 de abril de 2013. Ele disse que 64,1% dos recursos usados em programas sociais provêm da indústria petrolífera e dos impostos pagos pelos venezuelanos. "No ano passado, tivemos excedentes na arrecadação de impostos e este ano vamos ultrapassar esse recorde", acrescentou.
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O presidente defendeu, no entanto, que é preciso ampliar a base de recolhimento de impostos aos que têm mais e apelou por uma revolução fiscal. "Peço o apoio máximo de todo o país, porque é para o bem social, o bem econômico do país".
O chefe de Estado anunciou que na próxima semana iniciará "nova ofensiva econômica" para equilibrar a economia, mais ambiciosa que a de 2013, que obrigou o comércio a baixar os preços dos produtos, depois de acusar os comerciantes de especulação.
"Na próxima terça-feira [22], começa a nova ofensiva econômica para a produção, o abastecimento, os preços justos. Vamos equilibrar toda a economia".
A Venezuela registrou 56% de inflação em 2013 e mais de 20% de escassez de vários produtos.*Com informações da Agência Lusa