© Ina Fassbender/Reuters
A Bayer recebeu a aprovação das autoridades antitruste dos Estados Unidos para sua compra planejada da Monsanto, com a condição de que ela venda cerca de US$ 9 bilhões (R$ 33,5 bilhões) em ativos, disse o Departamento de Justiça nesta terça-feira. Com isso, a empresa supera um grande obstáculo para o acordo de US$ 62,5 bilhões.
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O desinvestimento exigido pelo regulador antitruste americano "alinha-se estreitamente" com os desinvestimentos recomendados pela União Europeia, segundo uma fonte com conhecimento sobre o acordo entre a Bayer e o governo dos EUA.
Makan Delrahim, que chefia a Divisão Antitruste do Departamento de Justiça dos EUA, disse que a venda de ativos com qual a Bayer concordou foi "o maior desinvestimento já exigido pelos EUA".
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Em acordos com reguladores antitruste globais, a Bayer se comprometeu a vender seu negócio inteiro de algodão, canola, soja e sementes vegetais, bem como o negócio de agricultura digital e o herbicida Liberty, que compete com o Roundup, da Monsanto.
Sob o acordo com os reguladores europeus e outros, a Bayer concordou em vender ativos, que incluem suas atividades com sementes e alguns químicos para plantações, com receita de 2,2 bilhões de euros (R$ 9,7 bilhões), para a rival Basf por 7,6 bilhões de euros.
A Bayer disse em comunicado que espera que ela e a Monsanto comecem o processo de integração assim que as vendas à Basf estejam completas, o que deve levar dois meses. Com informações da Folhapress.