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O Ministério Público do estado de Schleswig-Holstein, na Alemanha, pediu novamente a extradição do ex-presidente da Catalunha Carles Puigdemont à Espanha. A solicitação foi apresentada à Corte de Apelação estadual, a quem cabe a decisão final.
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Em abril passado, o tribunal de primeira instância já havia ordenado a libertação condicional do líder separatista e descartado o crime de "rebelião", uma das acusações que pesam contra ele na Justiça espanhola.
Em seu parecer, o Ministério Público lista os outros crimes atribuídos a Puigdemont - mau uso de recursos públicos e corrupção - e a própria acusação de rebelião, considerada "inadmissível" pelo Tribunal de Schleswig-Holstein, já que tal delito não está previsto no código penal alemão.
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"Ainda é preciso ver se a sentença sairá até o fim de junho", diz um comunicado da Corte de Apelação. Puigdemont foi preso pela polícia da Alemanha em 25 de março, quando voltava de carro da Finlândia para a Bélgica, onde vivia em autoexílio desde o fim de 2017.
O ex-presidente da Catalunha, que hoje está em Berlim, é alvo de um novo pedido de extradição da Espanha e é réu em seu país por causa do processo de independência da comunidade autônoma. (ANSA)