Inflação fechará o ano abaixo do teto da meta

A inflação vai terminar este ano abaixo do limite máximo da meta, que é 6,5%, garantiu hoje (23) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo o ministro, em 12 meses, a inflação pode ultrapassar 6,5%, mas vai arrefecer em seguida. “Quando pega a inflação no pico, em 12 meses, pode até ultrapassar os 6,5%. Só que depois, ela diminui.”

© Agência Brasil

Economia Mantega 23/04/14 POR Agência Brasil

De acordo com pesquisa feita pelo do Banco Central com instituições financeiras, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 6,51%, este ano, ultrapassando o limite superior da meta.

PUB

O ministro argumentou que o país está em um período de elevação inflacionária, mas isso já estava previsto. “Todo ano acontece esse processo. É sazonal, portanto, mas tem a ver também com condições meteorológicas. Este ano, temos menos chuva e isso fez com que subissem alguns produtos, principalmente hortifrutigranjeiros”, enfatizou. Mantega lembrou que a inflação subiu em março e em abril, mas deve recuar em maio e junho. “É claro que tem algum produto que tem alguma sazonalidade ou que está na entressafra que poderá subir, porém a maioria dos produtos estará reduzindo o seu preço ao longo dos próximos meses”, acrescentou.

Segundo o ministro, o aumento da produção de etanol no país vai ajudar na redução da inflação. “Agora estamos no período em que o etanol aumenta sua produção. Quando entrar a safra, vai reduzir o preço do etanol e também dos combustíveis. Isso vai acontecer entre maio e junho”. Mantega também disse que o governo não está cogitando aumentar o percentual de participação do álcool anidro na gasolina. Atualmente, esse percentual é 25%. “Sempre é possível, mas no momento não estamos cogitando”, disse.

O ministro disse ainda que o preço da energia será o vilão da inflação este ano. “É assim, todo ano tem algum vilão na história da inflação. Mas é importante que seja algum vilão e os outros preços possam recuar”, destacou ele, que participou do lançamento do Programa Portal Único de Comércio Exterior, na sede da Confederação Brasileira da Indústria (CNI).

Mantega também garantiu que o governo não estuda nenhuma mudança no critério de avaliação da inflação. Em matéria publicada na edição de hoje do jornal O Globo, técnicos do governo defendem a retirada de produtos in natura do cálculo do IPCA. O motivo seriam os frequentes choques nos preços desses produtos causados por problemas climáticos. “Não há nenhuma mudança de critério na avaliação da inflação. Não sei quem tirou essa ideia. Mas ela não procede. Quem faz isso é os Estados Unidos. Os Estados Unidos retiram alimentos e combustível. Não fazemos isso e continuaremos da mesma maneira, usando os mesmos critérios”, disse.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

economia Aposentados Há 3 Horas

Aposentadorias do INSS com reajuste serão pagas entre 27 de janeiro e 3 de fevereiro

fama Despedida Há 22 Horas

Familiares e amigos se despedem de Ney Latorraca

esporte Violência Há 2 Horas

Cunhado da irmã de Endrick, do Real Madrid, é morto a tiros no Distrito Federal

brasil Rio de Janeiro Há 4 Horas

Mulher descobre traição do marido e expõe os dois na igreja; vídeo

mundo Japão Há 4 Horas

Assassina conhecida como 'Viúva Negra' morre no corredor da morte

fama Dua Lipa Há 23 Horas

Dua Lipa está noiva? Um grande anel de diamantes indica que sim

fama Celebridades Há 5 Horas

Relembre grandes nomes que nos deixaram em 2024

economia Dinheiro Há 22 Horas

Prazo para sacar o Abono Salarial termina nesta sexta

esporte Futebol Há 23 Horas

Ídolos da seleção aprovam nome de Ronaldo para a CBF

fama Relato Há 21 Horas

Atriz de Bridgerton revela que a mãe não gostou das suas cenas 'quentes'