© Ricardo Moraes/Reuters
Durou cerca de quatro horas o depoimento prestado pelo vereador Marcello Siciliano aos investigadores das mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista Andrson Gomes, executados a tiros em 14 de março deste ano, no Rio de Janeiro. Apontado pelo delator do caso como mandante do crime há cerca de um mês, o vereador voltou a negar, na última quarta-feira (6), qualquer envolvimento no caso.
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Siciliano foi intimado pela Divisão de Homicídios na terça-feira (5) e foi ouvido no dia seguinte, na delegacia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, conforme relata o G1. O vereador passou a ser o alvo dos investigadores depois de uma testemunha procurar a Polícia Federal e denunciar o seu envolvimento nas mortes, juntamente com o ex-PM Orlando Araújo, também conhecido como Orlando Curicica.
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A testemunha teria delatado os dois suspeitos porque estaria sendo ameaçada de morte por Orlando, que está preso na Cadeia Pública Bandeira Stampa (Bangu 9). O delator informou à PF que o crime teria sido motivado pelo avanço das ações comunitárias lideradas pela vereadora em áreas comandadas pelo milícia da zona oeste carioca. O vereador não se pronunciou após o depoimento, justificando que o caso segue em segredo de justiça.