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Com o estilo de vida que atualmente se leva, as mulheres optam por ter a primeira gravidez um pouco mais tarde do que há algumas décadas. Se 25 anos era uma idade comum para se ter o primeiro ou segundo filho, hoje em dia esta é a idade em que a maioria dos jovens adultos está focada na carreira, deixando a construção de família em segundo plano.
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A fertilização in vitro pode surgir como solução para algumas, embora engravidar aos 35 anos ainda seja algo bastante possível e comum, ainda que a idade do óvulo possa levar a complicações no desenvolvimento do feto.
Segundo um estudo feito pela Universidade de Alberta, no Canadá, não só a idade do óvulo como a própria placenta da mulher têm grande influência no processo de formação do bebê. Neste sentido, os problemas cardiovasculares são os riscos mais apontados, que podem se desenvolver apenas na fase adulta do bebê.
Até então, a gravidez tardia estava associada a problemas como síndrome de Down, reconhecidas ainda antes do nascimento.
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No que diz respeito aos problemas cardíacos, eles podem ocorrem por conta da dificuldade de uma mulher com mais de 35 anos de garantir a chegada de sangue e nutrientes para o feto, algo essencial. Isso acontece porque, embora o coração aumente de tamanho durante a gravidez, a pressão arterial não muda e o sistema circulatório em torno da placenta conta com veias mais estreitas que as do restante corpo, fazendo com que ocorra uma acumulação de pressão em todo o sistema.
Uma vez que as placentas femininas e masculinas tendem a se desenvolverem de modo diferente, dizem os autores do estudo canadense que os bebês do sexo masculino são os mais propícios a desenvolver problemas cardíacos.