© Reprodução
O inspetor chefe da DCOD (Delegacia de Combate à Drogas) foi morto com um tiro na cabeça na tarde desta terça-feira (12) no Rio.
PUB
Ellery de Ramos Lemos foi atingido durante uma operação na favela de Acari, na zona norte do Rio. Ele foi socorrido ao hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste, mas já chegou ao local morto.
A Polícia Civil do Rio ainda não informou se Lemos deixa esposa e filhos, nem há quanto tempo ele integrava as fileiras da corporação. Lemos chefiava investigações sobre quadrilhas de traficantes que atuam nas favelas cariocas. Seu posto fica abaixo do de delegado.
Lemos é o terceiro policial civil morto este ano. A estatística, contudo, é menor do que a de policiais militares mortos no período. Somente este ano, 56 PMs morreram no estado, a maior parte durante o período de folga.
Lemos foi morto durante uma operação da DRFC (Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas), cujo objetivo seria averiguar informações e denúncias sobre investigações ainda em andamento. É comum que equipes de outras delegacias deem apoio em ações desse tipo, principalmente quando os objetivos são convergentes.
Não houve prisões ou apreensões divulgadas até o momento, bem como relatos de feridos ou outros mortos. Nas redes sociais, moradores locais relataram intensos tiroteios na região.
Equipes da Polícia Civil de outras delegacias foram enviados para a região para buscar criminosos que tenham participado do confronto que vitimou o inspetor da DCOD.
A operação estava em curso até às 17h. Bandidos em fuga teriam lançado uma granada na via, que não explodiu. Procurada, a Polícia Civil ainda não divulgou um balanço da operação.
As outras duas mortes de policiais civis neste ano ocorreram em janeiro. O agente Renato Laelson foi morto após reagir a um assalto em um supermercado em Benfica, zona norte do Rio. Já o delegado Fábio Monteiro foi achado morto dentro do porta-malas de seu carro, próximo da favela do Arará, também em Benfica. Com informações da Folhapress.