O técnico Carlos Alberto Parreira chegou ao auge de sua carreira quando conquistou na Copa de 1994, nos Estados Unidos, o tetracampeonato para a seleção brasileira. Mas a história foi bem diferente no Mundial seguinte, na França, em 1998.
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Experiente treinador de seleções, Parreira acumula no currículo seis copas no comando de equipes. Em 1982, o treinador liderou o Kwuait; em 1990, os Emirados Árabes; em 1994, o Brasil; em 1998, a Arábia Saudita. Mais pra frente ainda treinou o Brasil, novamente, em 2006, e a África do Sul, em 2010. Mas a pior experiência foi sem dívida a de 1998.
Na ocasião, Parreira estreou com derrota. Logo na primeira partida, sua equipe perdeu para a forte Dinamarca, que acabou eliminada nas quartas, vendendo caro a derrota para o Brasil, por 3 a 2. Na segunda partida, os sauditas tinham pela frente a dona da casa (e futura campeã) França. Uma goleada de 4 a 0 pôs fim à participação de Parreira na Copa. O treinador foi demitido ainda no vestiário.
A situação se repetiu com outros dois treinadores. Bum-Kun Cha, da Coréia do Sul, não resistiu ao 5 a 0 para Holanda, após um revés para o México. Henry Kasperczak, da Tunísia, também caiu após derrotas para Colômbia e Inglaterra.
A tripla demissão acabou sendo boa para as seleções. A Arábia Saudita terminou o Mundial empatando com a África do Sul. As outras duas tiveram destinos semelhantes: Coreia do Sul 1 a 1 com a Bélgica, e Tunísia empatou, também em 1 a 1, com a Romênia.
RÚSSIA 2018
Um dia após o Real Madrid anunciar que Julen Lopetegui, treinador da Espanha, abandonaria a seleção após a Copa para assumir o clube, o presidente da federação espanhola, Luis Rubiales, demitiu o treinador a dois dias da estreia no Mundial.
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