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O possível fim dos exercícios militares dos Estados Unidos na Coreia do Sul, apesar de ser benéfico para a península, preocupa o Japão.
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"As manobras militares conjuntas das forças militares dos Estados Unidos e Coreia do Sul têm uma importância relevante para a preservação da segurança da região", disse o ministro da Defesa japonês, Itsunori Onodera.
"O governo de Tóquio continuará a manter a pressão no regime de Pyongyang", garantiu. O Japão ainda informou que "está prestes" a instalar um sistema de defesa antimíssil para se proteger da "ameaça" norte-coreana.
Após a cúpula histórica com Kim Jong-un nesta terça-feira (12), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que está disposto a acabar com os "provocativos e caros" exercícios militares com a Coreia do Sul.
"Vamos parar as manobras militares, o que nos poupará muito dinheiro, a não ser que as negociações futuras não aconteçam como deveriam", afirmou o mandatário norte-americano. Nesta quarta-feira (13), a Coreia do Sul confirmou a possibilidade apresentada por Trump, de forma a colaborar com a desnuclearização da região.
"Enquanto houver negociações sérias entre a Coreia do Norte e os EUA para a desnuclearização da península e o estabelecimento da paz, acreditamos que é preciso considerar várias formas de promoção deste diálogo", disse o porta-voz da Presidência sul-coreana, Kim Eui-kyeom. Com informações da ANSA.