© Adriano Machado / Reuters
A presidenciável Marina Silva (Rede) disse nesta quinta-feira (13) que o Brasil precisa acabar com o que chamou de "presidencialismo de degradação". Segundo ela, trata-se se um modelo que privilegia a troca de favores.
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Em entrevista à Rádio Jornal, ela também afirmou que não terá preconceitos ao escolher os partidos para compor o seu governo.
"Nós vamos governar com os melhores. Existe gente boa na academia, nos movimentos sociais, nos empresários. Esse é o momento de unir o Brasil", garantiu.
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A pré-candidata defendeu o seu programa e rebateu as críticas sofridas por privilegiar a sustentabilidade. "Desenvolvimento sustentável não é só meio ambiente. Ser sustentável é ter economia que cresce para não ter o desemprego que temos. Na infraestrutura, é não depender de um único modal para quando tiver uma greve de caminhoneiro não acontecer o que aconteceu. No ponto de vista do financiamento, é ter uma linha de crédito para a dona de casa que quer empreender".
Marina Silva ainda lembrou dos adversário que, nas últimas eleições presidenciais, diziam que ela sofreria impeachment se fosse eleita. "Olha só o que aconteceu", ironizou. Depois, completou rebatendo a fama de coitadinha.
"Eu não sou coitadinha coisa nenhuma. Sou uma mulher alfabetizada aos 16 anos, que teve cinco malárias, três hepatites e duas leishmanieoses", afirmou.