© Adriano Machado / Reuters
O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, fez uma dura crítica ao MDB e disse que a legenda precisa ser destruída no cenário político brasileiro, pelos meios democráticos.
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"O MDB está no poder, destruiu o projeto PT, destruiu o projeto do PSDB e precisa ser destruído desta feita. Sempre lembrando aqui que 'destruir' aqui é pelo mecanismo democrático, que é simples: basta cortar a torneira da roubalheira que eles entram em extinção."
Ciro falou à imprensa nesta quinta (14) após um encontro com empresários promovido pela Abdid (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base), em São Paulo, que conta com cerca de cem empresas associadas no país.
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O pré-candidato também defendeu o presidente do PDT, Carlos Lupi, que foi citado em denúncias do delator Carlos Miranda e disse que somente o pedetista tem autoridade para fazer as costuras políticas em seu nome. "Boto minha mão no fogo por ele".
Questionado sobre a cogitada - e cada vez mais improvável - aliança com o DEM para a eleição presidencial, Ciro disse ainda que nada pode ser definido pelo menos até o final de julho, mas se declarou otimista.
O pré-candidato também afirmou que o tucano Geraldo Alckmin deve ser seu adversário no segundo turno. E citou o pré-candidato do PSL, Jair Bolsonaro, como fascista e despreparado.
"Minha questão não é contra ele, mas contra o fascismo. E acho que todos os democratas que possuem algum compromisso com o país, tanto da direita como da esquerda, temos a responsabilidade de arrancar com a raiz esse fenômeno protofascista que ele [Bolsonaro] interpreta com grande vulgaridade e despreparo". Com informações da Folhapress.