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Toda a instabilidade econômica e social que o Brasil vem passando, já fez com que os investidores estrangeiros retirassem R$ 17,6 bilhões do país, desde fevereiro deste ano. Eles passaram a evitar o risco e se desfazem das ações que compraram por cá.
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De acordo com a publicação do 'G1', o pior mês foi em maio, sob efeito da greve dos caminhoneiros. Naquele mês, eles resgataram um volume recorde de R$ 8,4 bilhões da B3 (criada em março de 2017 como fruto da combinação entre a BM&FBOVESPA e a Cetip). Já nos primeiros 13 dias de junho, saíram da bolsa mais R$ 4 bilhões.
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“Os estrangeiros já vinham desconfiados com o Brasil e os desdobramentos da greve só aceleraram a decisão de deixar a bolsa”, explica Alexandre Póvoa, presidente e sócio da Canepa Asset Management em entrevista ao 'G1' .
A saída de Pedro Parente do comando da Petrobras e a indefinição sobre a política de preços da estatal também foram fatores que contribuíram para a retirada de investimentos. Para fechar, em ano de corrida eleitoral, o fato de candidatos não incluírem em suas propostas as reformas vistas como necessárias para equilibrar as contas do governo também reforçam o mal momento da Ibovespa.