© Gleb Garanich/Reuters
Um dia após ser solto, o ativista britânico LGBT Peter Tatchell falou ao site do GloboEsporte sobre ter sido detido em Moscou por carregar um cartaz no qual denunciava a omissão do presidente Vladimir Putin diante da tortura de gays na Chechênia, parte da federação russa.
PUB
"O governo russo diz que você pode levar uma bandeira do arco-íris, mas ao mesmo tempo há uma proibição sobre qualquer protesto durante a Copa. Isso é claramente uma violação aos direitos humanos. Viola a própria constituição russa. O presidente Putin impôs isso. Não acredito que o presidente tem o poder para violar a constituição do pais, mas ele fez isso. A polícia me disse que o que Putin diz é a lei, isso não é democracia", afirmou.
+ Kim Jong-un dá parabéns a presidente chinês pela 1ª vez em cinco anos
Tatchell deverá comparecer a um tribunal no próximo dia 26 de junho e pode ter de pagar uma multa de cerca de US$ 330 (R$ 1.258) por realizar uma manifestação não autorizada.
Em vigor desde 2013, a lei russa, popularmente chamada de ''lei antigay ou ''lei anti-propaganda gay'', proíbe o uso de manifestações públicas de apoio à causa LGBT e veta o que chama de ''disseminação de informação pública em defesa dos homossexuais''.