© Thomas Peter / Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que o representante comercial do país, Robert Lighthizer, identifique US$ 200 bilhões em produtos da China para tarifas adicionais de 10%. "Estas tarifas entrarão em vigor se a China se recusar a mudar suas práticas mais uma vez", disse o republicano, afirmando que as relações comerciais entre Washington e Pequim deve ser mais "equitativa".
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Em comunicado divulgado pela Casa Branca há pouco, Trump lembra que, na sexta-feira, o Escritório do Representante Comercial (USTR, na sigla em inglês) anunciou tarifas de US$ 50 bilhões contra produtos chineses. De acordo com ele, essas barreiras foram impostas "para encorajar a China a mudar práticas injustas quanto à tecnologia e inovação. E também servem como um passo inicial para trazer equilíbrio ao nosso relacionamento comercial com a China". Poucas horas após o anúncio, a China anunciou que retaliaria as ações dos EUA no mesmo nível.
Para Trump, o movimento adotado por Pequim "indica claramente sua determinação em manter os EUA em permanente e injusta desvantagem, o que se reflete em nosso enorme desequilíbrio comercial de US$ 376 bilhões em mercadorias". No documento, o republicano se refere à ação chinesa como "inaceitável" e diz que as tarifas impostas por Washington têm como finalidade incentivar a China a mudar práticas comerciais desleais, abrir o mercado aos produtos americanos e aceitar uma relação comercial mais equilibrada com os EUA.
Trump ressaltou que tem um "excelente relacionamento" com o presidente chinês, Xi Jinping, e afirmou que os dois continuarão trabalhando juntos em muitas questões. No entanto, o americano enfatizou que ninguém mais irá tirar vantagem dos EUA no comércio. "Nem a China nem outros países do mundo. Continuaremos usando todas as ferramentas disponíveis para criar um sistema de negociação melhor e mais justo para todos os americanos", disse o presidente americano. Com informações do Estadão Conteúdo.