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Com menos pressões do mercado internacional, o Banco Central (BC) deixou de vender dólares no mercado futuro hoje (19). Pela primeira vez desde 11 de maio, a autoridade monetária interrompeu os leilões de swap cambial, que têm por objetivo reduzir as pressões sobre a divisa.
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Amanhã (20), o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reúne-se para decidir o futuro da taxa Selic (juros básicos da economia). Em tese, uma alta nos juros ajudaria a segurar o câmbio, mas o atraso na recuperação da economia e a baixa inflação são os principais fatores levados em conta pela autoridade monetária na hora de decidir os rumos da taxa.
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Desde a retomada dos leilões de swap, em meados de maio, o BC injetou US$ 39,6 bilhões a mais do que retirou do mercado financeiro. Somente na semana de 8 a 15 de junho, foram vendidos R$ 24,5 bilhões. Na semana passada, o Banco Central anunciou que poderia leiloar mais US$ 10 bilhões nos próximos dias para conter a alta do dólar, que tem subido por causa de tensões no mercado internacional, como a expectativa de aumentos adicionais de juros nos Estados Unidos, e de incertezas eleitorais no Brasil.
Mesmo sem a atuação do BC no mercado, o dólar comercial fechou próximo da estabilidade, sendo vendido a R$ 3,744, com alta de 0,12%. No mercado de ações, o dia foi de recuperação. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, subiu 2,26%, com a maior alta em quatro meses. Com informações da Agência Brasil.