© Fernando Frazão/Agência Brasil 
Uma pessoa que viu o estudante Marcus Vinícius Silva, de 14 anos, ser baleado a caminho da escola, no complexo de favelas da Maré, na zona norte do Rio, na manhã de quarta-feira, 20, e chegou a socorrer o adolescente, levando-o em seu próprio carro à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, prestou depoimento à Delegacia de Homicídios na noite de quinta-feira, 22. Ela afirmou que não havia confronto na rua entre policiais e criminosos e confirmou que o disparo partiu de policiais. A versão é a mesma contada pela mãe de Marcus Vinícius, que ouviu a história narrada pelo próprio filho antes de morrer.
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"De bandido não tinha troca de tiro na rua. A única coisa que tinha dando tiro dentro da comunidade era o helicóptero (da polícia), de cima para baixo. Não tinha troca de tiro na comunidade. As únicas pessoas que tinham na rua eram eles (policiais), porque a rua estava vazia", afirmou a testemunha à TV Globo.
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Segundo a testemunha, os policiais atiraram contra o estudante em um momento em que não havia confrontos: "Tinha acalmado. Na hora em que ele saiu da travessa, onde o colega mora, ele chegou ali na esquina e foi atingido. Eles deram um tiro em cima do garoto, entendeu? Ele estava com roupa de escola, com mochilinha nas costas", contou, conforme a TV Globo. Com informações do Estadão Conteúdo.
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