Juros do cartão de crédito caem 25 pontos, para 303,6% ao ano

Já o cheque especial fechou o mês passado com uma taxa de 311,9% ao ano, uma queda de 9,1 pontos percentuais

© Reuters

Economia Balanço 27/06/18 POR Folhapress

Os juros do cartão de crédito e do cheque especial tiveram quedas expressivas no mês passado na comparação com abril, mostram dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (27).

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As taxas do cartão recuaram de 328,6% ao ano no mês retrasado, em média, para 303,6% ao ano em maio, 25 pontos percentuais de queda.

Já o cheque especial, que em abril cobrava juros de 321% ao ano, em média, fechou o mês passado com uma taxa de 311,9% ao ano, uma queda de 9,1 pontos percentuais.

No caso do crédito pessoal, houve queda de 25,7% ao ano para 25,4%.

Com isso, a taxa geral de juros aos consumidores caiu 2,8 pontos percentuais em maio na comparação com abril, atingindo 53,8% ao ano, em média, no mês passado.

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O spread (diferença entre quanto os bancos pagam para captar recursos e o quanto cobram na ponta de consumidores e empresas) das operações a pessoas físicas caiu de 48,4 pontos percentuais para 45,2 pontos percentuais.

Essas são as taxas das chamadas operações com recursos livres, em que os bancos definem livremente os juros cobrados e que não incluem financiamentos imobiliários, empréstimos do BNDES e crédito rural.

Nesse mesmo critério, as taxas cobradas das empresas tiveram um recuo menor, de 20,8% ao ano para 20,6% ao ano.

Quando se inclui na conta também as operações direcionadas (BNDES, imobiliário e rural), a taxa de juros geral para consumidores fechou maio em 31,4% ao ano, uma queda de 1,3 ponto percentual ante abril. No caso das empresas, a queda foi de 16% para 15,8% ao ano, na mesma comparação.

Na média diária, que é o melhor indicador para comparar volume emprestado, as novas operações de crédito tiveram uma pequena expansão, subindo de R$ 14,3 bilhões ao dia em abril para R$ 14,4 bilhões ao dia no mês passado.

A inadimplência total, com recursos livres e direcionados, e manteve estável tanto para pessoas físicas como empresas, em 3,6% e 3%, respectivamente. Com informações da Folhapress.

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