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Após quase dez horas de julgamento no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, dois pichadores foram condenados nesta quinta (28) pela morte do dentista Wellington da Silva e pela tentativa de homicídio de seu pai, o idoso Manoel da Silva, de 78 anos, em agosto de 2016.
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Marivone Pereira da Silva foi condenado pelo júri a 32 anos de prisão por homicídio qualificado, e Anaílson Costa da Silva, que está foragido, recebeu a pena de 33 anos e 3 meses de reclusão pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, associação criminosa e pichação.
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Além de Marivone e Anailson, outros quatro são acusados de participação no crime. Adolfo Gabriel de Souza, Adilson Nascimento dos Santos e Lucas Rafael Siqueira Nunes, que estão presos, entraram com recurso pedindo a anulação do julgamento. Um sexto, Aluizio Denis Pires da Silva ainda não foi detido e é considerado foragido.
Wellington da Silva foi morto com uma pedrada no dia 6 de agosto de 2016, na zona norte de São Paulo após uma discussão com um grupo que pichava o muro de sua casa. Devido à agressão, seu pai foi internado em estado grave e teve o braço direito amputado por conta de uma infecção na mão.
O grupo teria ido beber em uma praça após a pichação, quando foi encontrado por Wellington da Silva e seu pai. Os acusados alegam que, na ocasião, o idoso os ameaçou com um facão e confiscou as chaves do carro de Adolfo Gabriel de Souza, um Volkswagen Gol. Para fugir, o grupo teria começado a arremessar pedras sobre as vítimas.
Foi através do automóvel de Souza que a polícia pôde identificar os suspeitos. O ajudante de soldador, então com 38 anos, entregou-se à polícia uma semana depois do crime. Com informações da Folhapress.