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O Comitê de Arbitragem da Fifa demonstrou incômodo com a carta de reclamação da CBF relacionada ao jogo do Brasil contra Suíça sobre o árbitro de vídeo. Foi a primeira das reclamações formais recebidas e abriu caminho para que outras federações fizessem o mesmo. O presidente da arbitragem, Pierluigi Colina, achou estranho o pedido de explicações durante a competição. E não quis revelar quantas federações reclamaram sobre o assunto.
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Segundo os números da Comissão de Arbitragem, houve um índice de 99,3% de acerto nas decisões. Além de afirmar o número de erros era aceitável, Colina ressaltou que todos os lances do campo foram revisados. "Ficamos surpresos durante esses 48 jogos iniciais porque algumas explicações extras foram necessárias. Nós estamos disponíveis para dar explicações antes, e ninguém pediu nada. Bem estranho de que durante a competição peçam essas explicações", afirmou Colina.
A carta da CBF justamente pedia esclarecimentos sobre o funcionamento do VAR. Colina ressaltou que isso nunca vai funcionar como pressão. E lembrou que o pênalti a favor do Brasil no jogo seguinte, diante da Costa Rica, foi anulado.
"Posso dizer que não precisamos ter um relatório dos incidentes detalhados. Todos trabalhamos e pudemos ver todos incidentes. Checamos tudo, e não precisamos ser lembrados. Não sentimos pressão. Árbitros entram no campo para fazer o trabalho", analisou Colina.
Questionado sobre quantas federações nacionais tinham reclamado à Fifa, o presidente do Comitê de Árbitros não quis responder. Afirmou que a informação não era "relevante". Além do Brasil, houve reclamações confirmadas da Sérvia e da Inglaterra. O Comitê de Arbitragem da Fifa não confirmou quais foram os erros cometidos pelos árbitros, mesmo com revisão do VAR. Com informações da Folhapress.