Parada LGBTI em Brasília tem como foco a participação nas eleições

Mote do evento foi #LGBTePoliticaSIM

© José Cruz/Agência Brasil

Brasil Política SIM! 01/07/18 POR Notícias Ao Minuto

Em ano de eleições, a 21º Parada do Orgulho LGBTS de Brasília tem por objetivo mostrar o poder eleitoral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais. Com o mote #LGBTePoliticaSIM, o evento ocorre neste domingo (1º), com concentração na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. 

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“Queremos ser representados no Parlamento e na política como um todo. Queremos que o Legislativo assegure nossos direitos humanos e civis. Queremos leis que dialoguem com nossos direitos e que combatam o preconceito”, disse o presidente do Brasília Orgulho, Michel Platini, entidade organizadora da parada.   

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Uma pesquisa realizada em junho passado pelo próprio grupo organizador da parada mostrou que, para 97% dos 259 LGBT entrevistados, é importante ou muito importante que os candidatos ao Governo do Distrito Federal e à Presidência da República defendam o grupo. Para isso que se efetive o grupo vem convocando as pessoas LGBT e simpatizantes a participarem das eleições e a não anularem os votos.

A programação começou com discotecagem e discursos nos carros de som. Em seguida, a drag queen Aretuza Lovi assumiu um dos cinco trios. “Vamos dar voz e eleger quem nos representa”, disse à multidão. A brasiliense gravou recentemente a música Joga Bunda,com Pabllo Vittar e Gloria Groove.

“A cada dia estamos morrendo, sendo caçados e agredidos nas ruas por preconceito. E preconceito nada mais é do que falta de educação. Precisamos eleger pessoas que invistam em educação, que criem leis que nos protejam”, afirmou Aretuza.

De acordo com o Grupo Gay da Bahia, em 2017 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais foram mortos em crimes motivados por homofobia. O número, o maior em 38 anos em que o levantamento é realizado, representa uma vítima a cada 19 horas. Os dados de 2017 representam um aumento de 30% em relação a 2016, quando foram registrados 343 casos.

“Temos um Congresso considerado o mais conservador desde a ditadura militar. É importante que nos posicionemos”, acrescentou a ativista Nathálya Ananias, que atua pela Anistia Internacional. Chamando atenção para a causa lésbica, ela recordou o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, até hoje sem solução. Uma petição online da Anistia cobra ações efetivas por parte dos responsáveis pelas investigações.

Em meio à Copa do Mundo, a homofobia na Rússia também foi lembrada na parada. Cartazes mostravam o presidente russo, Vladimir Putin, caracterizado como drag queen.

Houve também o que comemorar. Em decisão histórica, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a transexualidade de sua lista de transtornos mentais na atualização do manual de classificação de doenças da organização. A decisão ocorreu durante a Copa da Rússia, país conhecido pela perseguição à população LGBT. “Demorou para isso acontecer. É triste falar que é revolucionário, porque deveria ser um direito adquirido há muito tempo. É um pequeno passo, mas é muito importante”, afirmou Aretuza Lovi. Com informações da Agência Brasil. 

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