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Sergio Lazarovich foi homem durante 59 anos e, agora passou a ser Sergia, após ter mudado de gênero. Assim que completou 60 anos, entrou com um pedido de aposentadoria na Argentina, e a Segurança Social aceitou iniciar o processo.
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De acordo com o Diário de Notícias, colegas do funcionário público duvidam da genuinidade da mudança e criticam Lazarovich por só querer antecipar em cinco anos a aposentadoria. No país argentino, homens podem se aposentar apenas com 65 anos, já as mulheres com 60.
O periódico Clarín retomou a polêmica que teve início em março, quando o servidor foi acusado de mudar de sexo com segundas intenções. Ele teria se defendido em uma entrevista ao jornal Tribuna de Salta: "Mudei de gênero porque tenho uma convicção. As motivações são minhas e não tenho que explicar nada a ninguém", disse. Lazarovich criticou a imprensa por falar na aposentadoria. "Não fiz nenhum pedido", assegurava.
Pois quatro meses depois, o boato foi confirmado. De acordo com Laura Cartucci, diretora regional da Anses (Segurança Social da Argentina), o pedido de aposentadoria foi entregue e segue os trâmites normais. "Sim, Sergia Lazarovich já pediu realizou a solicitação na Anses. Temos que nos basear na Lei da Aposentadoria, que define a idade para homens e mulheres, com anos de contribuição. A senhora tem um BI que diz que é do sexo feminino", afirmou a responsável.
Sergia Lazarovich sempre rejeitou a polêmica e disse que não entendia a discussão, iniciada após ter sido efetuada uma queixa. Os colegas de Sergia, as redes sociais, têm mostrado indignação porque Lazarovich "nunca demonstrou uma atitude feminina". Ainda segundo o jornal argertino, eles estão convencidos de que "é um esquema", já que, apontam, ao longo da carreira ele sempre procurou "andar de licença em licença".