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A União Europeia, a China, a Rússia e o Irã anunciaram hoje (6) que estão comprometidos a manter, aplicar e respeitar o acordo nuclear com Teerã, apesar dos Estados Unidos se retirarem do tratado.
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A decisão foi confirmada em uma nota difundida pelo escritório da lta representante de Política Externa da UE, Federica Mogherini, ao fim de uma reunião ministerial em Viena, na Áustria.
Mogherini conduziu a reunião, que tinha sido convocada pelo Irã para analisar a situação do acordo após saída dos EUA, em maio.
O presidente norte-americano, Donald Trump, considera o acordo com Teerã, assinado em 2015, sob o mandato de Barack Obama, um dos maiores "erros" da história.
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O objetivo da reunião em Viena é tentar salvar o acordo nuclear, pois, com a retirada dos EUA, o Irã alertou que também poderia abandonar o pacto caso os cinco países-membros não consigam compensá-lo pela retomada das sanções por parte de Washington.
Participaram do encontro o chanceler chinês, Wang Yi, o francês Jean-Yves Le Drian, o alemão Heiko Maas, o russo Sergei Lavrov, o iraniano Mohammad Javad Zarif, e o subsecretário inglês para o Oriente Médio, Alistair Burt.
Os ministros confirmaram a "boa vontade" na aplicação plena do acordo e reconheceram que a remoção das sanções econômicas contra Teerã é parte integrante do pacto.
Eles prometeram trabalhar com uma "atmosfera positiva" para relançar as relações econômicas e comerciais de todos os níveis. (ANSA)