© Isabella Pinheiro/Gshow
Ela se tornou aliada de Roberval, está fazendo o jogo de Laureta, chantageou Karola, segue apoiando a irmã Maura e, em breve, vai desvendar o elo entre Valentim e Luzia. Rosa se tornou uma espécie de chave mestra de "Segundo Sol" e está em todas.
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Apesar do sucesso da personagem, Letícia Colin mantém os pés no chão. "Estou trabalhando muito, vejo pela internet [o sucesso], mas sempre penso que pode ser uma bolha. Sempre desconfio. Sei que existem pessoas que elogiam, mas o Nelson Rodrigues já falava: toda unanimidade é burra. De verdade, estou muito comprometida e para mim o jogo não está ganho", disse à reportagem.
Trabalhando como garota de programa e com o coração dividido entre Ícaro (Chay Suede) e Valentim (Danilo Mesquita), ela é a protagonista de muitas cenas de sexo e encara com naturalidade os momentos tórridos.
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"Me sinto à vontade, e acho as cenas belas. A Rosa me ensina a pensar a sexualidade de uma maneira mais saudável, sem preconceito, hipocrisia. A gente se joga."
Aos 28 anos e desde 2000 na Globo, Letícia sabe que Rosa é um papel muito emblemático. "Ela é muito forte e vem de um núcleo familiar de muito sofrimento, com aquele pai machista, tem um trabalho desgastante, dificuldade de lidar com a patroa, uma vida amorosa atribulada... Acho sensacional fazer personagens que inspiram coragem e liberdade."
Para interpretar a jovem prostituta, ela se aproximou da ex-garota de programa Gabriela Natália da Silva - conhecida como Lola Benvenutti. "Fui atrás da Lola por causa de uma entrevista para a Marília Gabriela. Ela foi muito corajosa, tinha todos os recursos e escolheu se prostituir porque é uma feminista e acha que a sexualidade está em outro lugar. Decidi me basear nesse pensamento. A gente tem que se cercar de opiniões diferentes", admite.
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Uma outra mulher, que Letícia não revela o nome, também a ajuda a compor a prostituta de luxo.
"Ela me explica muito sobre esse mundo, de forma generosa e franca. Pergunto coisas íntimas mesmo porque achei necessário ouvir esse lado. Não devemos julgar antes de ouvir", argumenta.
"A prostituição de luxo é um caminho para pessoas que querem ascender financeiramente mais rápido. E isso tem que ser uma escolha pessoal. Claro que existe a prostituição que vem da tragédia, da miséria humana, da condição econômica do país. Essa não pode existir." Com informações da Folhapress.