© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo
Em vídeo publicado em sua rede social no domingo passado, dia 8, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) comemorou o alvará de soltura concedido pelo desembargador plantonista Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva na Operação Lava Jato. "Grande alegria. Um dia especial esse domingo. Justiça foi feita, Lula Livre", escreveu.
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Mas a animação de Dirceu durou pouco. Horas depois de o ex-ministro postar o vídeo, às 12h33, o relator da Lava Jato e o presidente do TRF-4, desembargadores Gebran Neto e Thompson Flores, derrubaram a decisão do plantonista e Lula continuou preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde desde 7 de abril cumpre pena de 12 anos e um mês de reclusão no processo do triplex do Guarujá (SP).
Entre a ordem de soltura do plantonista e a revogação, um Dirceu sorridente apareceu no vídeo, em camisa verde que remetia ao Brasil na Copa da Rússia.
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José Dirceu está solto desde 27 de junho por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 26 de junho, os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes deram liberdade ao ex-ministro condenado a 30 anos e nove meses na Lava Jato.
Ao decretar a liberdade para Lula, acolhendo pedido de habeas de três deputados do PT, partido ao qual foi filiado durante quase 20 anos, o desembargador plantonista do Tribunal da Lava Jato alegou "um fato novo" - a pré-candidatura do ex-presidente.
A PF, porém, não abriu as portas da sala especial onde Lula está preso sob alegação de que aguardava o resultado do conflito de decisões no TRF-4.