Fifa registra 45 casos de assédio na Copa do Mundo na Rússia

Deste total, 15 jornalistas foram atacadas e beijadas à força por torcedores

© Reprodução

Esporte lamentável 11/07/18 POR Folhapress

A Fifa e a sua parceira Fare Network, entidade que monitora discriminação e racismo, informaram que até o momento na Copa do Mundo foram registrados 45 casos de sexismo e assédio contra mulheres na Rússia.

PUB

Deste total, 15 jornalistas foram atacadas e beijadas à força por torcedores. As outras 30 vítimas são torcedoras.

Todos casos ocorreram fora de estádios e foram registrados por meio de redes sociais, como foi o vídeo de brasileiros cantando "B... rosa" para uma russa.

"Até o momento podemos falar de 30 casos e atos de sexismo. Muitas vezes envolvendo mulheres russas abordadas por um grupo de torcedores. Este número pode ser até dez vezes maior, mas muitos não são reportados", afirmou Piara Powar, diretor-executivo da Fare Network.

"Estes casos aconteceram fora dos estádios e soubemos pela mídia e redes sociais, que nos permitem monitorar de uma maneira muito melhor a situação", disse Federico Addiechi, chefe de sustentabilidade e diversidade da Fifa. "Não creio que seja uma situação diferente do que vimos no Brasil em termos de sexismo", completou.

A entidade e a Fare também afirmaram que muitas das pessoas identificadas em atos de sexismo tiveram suas Fan ID (identidade do fã) canceladas. O documento é necessário para acessar os estádios e serve como visto de permanência na Rússia.

A Fifa afirmou também estar satisfeita com a situação vista na Rússia em relação às medidas antidiscriminação tomadas e o baixo número de casos registrados dentro dos estádios.

Antes do Mundial, havia um grande temor por questões como homofobia e racismo. "Ainda há três jogos adiante, mas estamos satisfeitos com toda a situação. O número de incidentes foi pequeno e os mecanismos que colocamos em prática nos ajudaram muito", disse Addiechi.

Entre as medidas tomadas dentro dos estádios houve a inclusão de três observadores para analisar o comportamento dos torcedores e um sistema que permite ao árbitro paralisar a partida em caso de ofensas racistas ou homofóbicas. No entanto, até agora, nenhum jogo foi paralisado por discriminação.

A Fifa também tem buscado diminuir da exibição da imagem de mulheres como símbolos sexuais nas arquibancadas. Foi um pedido da entidade para a empresa que gera as imagens no mundo todo.

"Nossa experiência foi muito positiva. Os russos desempenharam um ótimo papel, as pessoas que aqui vieram ficaram surpresas com o comportamento das pessoas", afirmou Powar. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Rio Grande do Sul Há 20 Horas

Avião cai em Gramado; governador diz que não há sobreviventes

mundo EUA Há 23 Horas

Professora que engravidou de aluno de 12 anos é condenada

fama WILLIAM-BONNER Há 22 Horas

William Bonner quebra o braço e fica de fora do Jornal Nacional no fim do ano

lifestyle Smartphone Há 23 Horas

Problemas de saúde que estão sendo causados pelo uso do celular

esporte FUTEBOL-RIVER PLATE Há 23 Horas

Quatro jogadoras do River Plate são presas em flagrante por racismo

fama Vanessa Carvalho 22/12/24

Influenciadora se pronuncia após ser acusada de trair marido tetraplégico

brasil ACIDENTE-MG Há 20 Horas

Sobe para 41 o número de mortos em acidente entre ônibus e carreta em MG

esporte MICHAEL-SCHUMACHER Há 23 Horas

Filha anuncia gravidez, e Michael Schumacher será avô

fama HELÔ-PINHEIRO Há 20 Horas

Helô Pinheiro se emociona ao ouvir 'Garota de Ipanema' na voz de Seu Jorge

brasil CHUVA-SP 22/12/24

Chuva causa uma morte, derruba árvores e provoca apagão em São Paulo