© Elza Fiúza/Agência Brasil
Um idoso de 71 anos morreu vítima de febre amarela no estado do Rio de Janeiro. Com a confirmação do óbito, subiu para 85 o total de mortes provocadas pela doença no estado. Embora o caso tenha sido registrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) em Petrópolis, na região serrana, a prefeitura da cidade informou que a vítima é moradora do município do Rio.
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O homem relatou durante atendimento em uma unidade de saúde da capital fluminense que esteve em Petrópolis apenas por um dia, em 2 de junho, no distrito de Pedro do Rio. De acordo com a prefeitura de Petrópolis, o idoso não tomou a vacina contra a febre amarela porque tinha câncer.
Por causa do registro, a Secretaria de Saúde de Petrópolis fez, a partir da segunda quinzena de junho, um levantamento com os moradores da região de Pedro do Rio. De acordo com o órgão, não há casos registrados no distrito nem em outros bairros da cidade. No município, já foram aplicadas 264.497 vacinas contra a febre amarela. A imunização continua disponível em 15 postos com rotina de vacinação.
Segundo a Vigilância em Saúde da SES, neste ano, foram registrados 264 casos de febre amarela silvestre em humanos no estado do Rio. Angra dos Reis, na Costa Verde, foi o município que teve o maior número de mortes. Dos 57 casos registrados, houve 15 óbitos causados pela doença. Teresópolis, com oito mortes, e Valença, com seis, são os outros dois municípios com mais mortes.
A Secretaria de Estado de Saúde analisa o possível local de infecção pelo vírus causador do sarampo de duas estudantes de direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Segundo o Ministério da Saúde, até o momento, o Rio de Janeiro informou ao órgão, oficialmente, a existência de 18 suspeitas da doença e dois registros confirmados.
Os casos das jovens estavam entre os quatro em análise, que já tinham sido anunciados pela SES. As secretarias de Saúde do estado e do município não informaram se os outros dois registros já foram descartados, disseram apenas que só serão divulgados se forem confirmadas as contaminações.
Nos casos das duas alunas da UFRJ, as amostras foram analisadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no laboratório de referência do Ministério da Saúde. Desde a primeira suspeita da circulação de sarampo no estado, a SES e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro trabalham em parceria.
A confirmação do diagnóstico de sarampo nas duas estudantes levou a secretaria municipal a fazer, no início do mês, uma vacinação de bloqueio no campus da Faculdade Nacional de Direito para evitar a contaminação em outras pessoas que frequentam a unidade de ensino.
No estado do Rio, a proteção contra o sarampo se dá por meio das vacinas tríplice viral e tetra viral, disponíveis conforme calendário de vacinação do Ministério da Saúde. O esquema vacinal da pasta para crianças é de uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses (tetra viral). Para adolescentes e adultos até 29 anos, são recomendadas duas doses, podendo ser da tríplice ou tetra viral. Dos 30 aos 49 anos, a indicação é de dose única (tríplice ou tetra viral). O ministério recomenda ainda que quem já tomou duas doses ao longo da vida não deve mais receber a vacina.
O sarampo, que já foi uma das principais causas de mortalidade infantil no país e pode deixar sequelas neurológicas, é transmitido por vírus, provoca manchas vermelhas no corpo, febre alta, tosse, coriza, conjuntivite epontos brancos na mucosa bucal.
O Ministério da Saúde programou uma campanha de vacinação nacional contra o sarampo e a poliomielite para o período entre 6 e 31 de agosto. O Dia D será no dia 18 de agosto, um sábado. Com informações da Agência Brasil.