© Rovena Rosa/Agência Brasil
Dezenas de ativistas de sete países, incluindo duas brasileiras, estão em Dubai, nesta segunda-feira (16), para um curso de intensivo de cinco dias sobre negociações, advocacy e tecnologia. As participantes foram escolhidas por lutarem pela educação de meninas.
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O grupo foi levado para os Emirados Árabes Unidos com tudo pago pelo Fundo Malala. Esta será a primeira reunião com todos os membros da Rede Gulmakai, explica o G1.
Malala ficou internacionalmente famosa quando tinha 15 anos, após sobreviver a um atentado por insistir em ir à escola. Para a sua recuperação, a jovem recebeu muitas ofertas de dinheiro. Em 2013, já recuperada e vivendo no Reino Unido, a paquistanesa e o seu pai, o educador Ziauddin Yousafzai, anunciaram a criação de um fundo para ajudar "outras Malalas".
Agora, por meio da sua influência internacional, a jovem angaria apoio com a missão de ver as 130 milhões de meninas que ainda não têm acesso à educação na escola. O orçamento anual do fundo é de cerca de R$ 40 milhões.
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O CEO do Fundo Malala, Farah Mohamed, explicou em entrevista ao G1 que o plano de ação da organização envolve:
- Lutar pelo acesso das crianças aos 12 anos de educação básica e de qualidade;
- A arrecadação de recursos junto a pessoas físicas e grandes empresas;
- A busca de ativistas de educação que já tenham um histórico de trabalho, mas que ainda não receberam apoio adequado para avançar na causa;
- A oferta de apoio financeiro, treinamentos e contatos a esses ativistas;
- Ampliar a voz de meninas e mulheres mais vulneráveis, principalmente nas comunidades mais vulneráveis.