Provável vice de Bolsonaro defendeu mandados coletivos no Rio

O general da reserva Augusto Heleno pode ser anunciado nesta quarta-feira (18) para compor chapa presidencial do PSL

© Marcello Casal Jr./ABR

Política Intervenção 18/07/18 POR Folhapress

O pré-candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou que "muito possivelmente" anuncia nesta quarta-feira (18) um general como vice em sua chapa eleitoral. Segundo o deputado Major Olímpío, aliado de Bolsonaro, o escolhido será o general da reserva Augusto Heleno. 

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Augusto Heleno Ribeiro Pereira, 70, foi o primeiro comandante da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah), no período de julho de 2004 a setembro de 2005, e também chefiou operações na região amazônica.

Em entrevista no fim de maio, durante a greve dos caminhoneiros, Augusto Heleno afirmou que havia à época um clamor popular por uma intervenção militar semelhante ao de 1964, ano do golpe militar que levou o país à ditadura, mas enfatizou que as Forças Armadas não pretendem tomar o poder.

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"É lógico que as Forças Armadas se sentem 'lisonjeadas' pela credibilidade que essas faixas [de apoio à intervenção militar] demonstram, mas têm plena consciência de que esse não é o caminho. O caminho são as eleições que vão acontecer", disse.

O militar foi um dos principais defensores da proposta de expedição de mandados coletivos de busca e apreensão na intervenção federal no Rio de Janeiro. Esse tipo de instrumento jurídico já havia sido usado na missão de manutenção de paz no Haiti e nas favelas cariocas da Cidade de Deus, Jacarezinho e Rocinha, mas acabou não sendo empregado.

Em março, ao falar sobre a intervenção no Rio, em seminário sobre segurança pública na Escola Superior de Guerra, o general declarou: "A hora em que começarem as operações pontuais [do Exército no Rio], vai aparecer um monte de cara chiando sobre direitos humanos. Se os humanos direitos não têm direitos humanos, primeiro temos que consertar isso".

Em outubro passado, Augusto Heleno deixou o COB (Comitê Olímpico do Brasil) em meio à crise instalada em razão da prisão do dirigente esportivo Carlos Arthur Nuzman. O militar atuava no comitê como diretor do Instituto Olímpico e do departamento de Comunicação e Educação Corporativa da entidade.

O general filiou-se ao PRP (Partido Republicano Progressista) no Distrito Federal em abril deste ano.

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