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O otimismo da indústria continua baixo, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado nesta quinta-feira, 19, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala na qual valores acima de 50 pontos significam otimismo e abaixo desse patamar representam pessimismo, o indicador não passou de 50,2 pontos em julho.
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Ainda assim o resultado foi ligeiramente melhor do que o registrado no mês passado, quando o Icei chegou a 49,6 pontos devido à greve dos caminhoneiros. Em julho do ano passado, o índice estava em 50,6 pontos. Mesmo após o fim da paralisação do setor de transporte de cargas, a confiança dos empresários da indústria está 3,9 pontos abaixo da média histórica do indicador.
"A solução para paralisação dos transportes de cargas ainda não está totalmente construída. A questão da tabela de fretes ainda gera muitas incertezas", considerou o economista da CNI Marcelo Azevedo.
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Dentre os componentes que formam o Icei, o Índice de Condições Atuais passou de 42,4 pontos para 43,6 pontos, ainda no campo pessimista do gráfico, mostrando que os empresários continuam percebendo uma piora no ambiente de negócios.
Já o Índice de Expectativas passou de 53,2 pontos para 53,5 pontos. O indicador, porém, ainda está longe do otimismo demonstrado pelos empresários no começo do ano: o índice chegou a 61,7 pontos em março. A expectativa em relação à economia brasileira não passou de 47,0 pontos em julho, e as perspectivas para as próprias empresas ficaram em 56,9 pontos neste mês.