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O governo de Luxemburgo, nação que faz fronteira com a Bélgica, França e Alemanha, abriu até dezembro deste ano um processo para que brasileiros com ascendência luxemburguesa possam requerer a cidadania do país europeu.
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Com pouco mais de 600 mil habitantes , Luxemburgo destaca-se por ser uma das nações mais ricas da Europa, além de ter também um dos maiores PIB do mundo. O país é um dos membros fundadores da União Europeia e da Organização das Nações Unidas (ONU).
Luxemburgo é caracterizado por ter muita influência germânica e francesa, tanto que o alemão e o francês são duas das três línguas oficiais. O país também é conhecido pelos seus belos castelos, igrejas e pontes, sendo que muitos deles foram construídos durante a Idade Média.
Buscando por famílias que possuem ascendência luxemburguesa, o processo para encontrar descendentes do país pelo mundo foi aprovado pelo próprio governo do país, e todas as pessoas que possuem origens em Luxemburgo têm o direito de requerer a cidadania. No entanto, o prazo final é dezembro deste ano.
Em entrevista à ANSA, o cônsul-geral de Luxemburgo em São Paulo, Jan Eichbaum, afirmou que o objetivo é "cadastrar luxemburgueses no mundo e com isto mapear os descendentes" do país europeu.
"Os benefícios são iguais aos dos cidadãos da União Europeia. Poder trabalhar em qualquer país do bloco , pleitear bolsas de estudos e se adaptar às leis luxemburguesa e europeia", afirmou Eichbaum.
Além disso, o cônsul reforçou que, fora este processo, o único jeito de conseguir a cidadania é "morando por mais de oito anos" no país, além de ter que realizar uma "prova oral e escrita em luxemburguês" e "não ter antecedentes criminais".
Para facilitar no processo de identificação, foi levantando alguns do sobrenomes mais comuns de famílias luxemburguesas presentes no Brasil, são eles: Entringer, Drechsler, May, Schroeder, Webber, Brommerschenkel, etc. (ANSA)