Lagarde afirma que Argentina pode cumprir as metas impostas pelo FMI

Declaração foi dada na abertura da reunião de ministros de Economia e presidentes de Bancos Centrais do G20, em Buenos Aires

© Martin Acosta/Reuters

Economia desempenho 21/07/18 POR Folhapress

A diretora do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, disse na manhã deste sábado (21), na abertura da reunião de ministros de Economia e presidentes de Bancos Centrais do G20, em Buenos Aires, que "não vê sinais de que a Argentina possa não cumprir as metas impostas pelo Fundo", para continuar recebendo a linha de crédito de US$ 50 bilhões.

PUB

Contou que, após reunir-se com o presidente Macri e com os ministros da área econômica na noite de sexta-feira (20), está convencida de que "a parceria vem funcionando" e que a mensagem que gostaria de trazer é "de total encorajamento à gestão Macri sobre o modo como está levando sua política econômica".

Indagada, porém, quanto à alta inflação que se mostra resistente a baixar (15% no acumulado do ano), Lagarde diz entender a dificuldade do desafio, mas que crê que "os sinais de recuperação do país serão mais visíveis em 2019 e 2020.

Esta já é a terceira reunião econômica do G20, que neste ano é comandado pela Argentina, e que culminará com a reunião dos presidentes dos países que integram o grupo, em novembro. Apesar do otimismo de Lagarde quanto à recuperação argentina, os números de 2018 ainda são desfavoráveis ao país.

Uma crise, ou "tempestade" (palavra escolhida por Macri"), causada pela desvalorização do peso em 40% em poucas semanas, o aumento da inflação e a diminuição da perspectiva de crescimento de 3,5% para 0,5%, fizeram com que houvesse uma desaceleração da economia em áreas importantes, como a construção, e uma queda do fluxo de investimentos do exterior.

O ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne, que também falou na abertura da reunião, apontou para temas mais globais que estarão na agenda, como a guerra comercial entre EUA e China, afirmando que a presidência do G20 por parte da Argentina busca "aproximar posições e fomentar o diálogo".

Além dos ministros da economia e presidentes dos Bancos Centrais, participam representantes de organismos internacionais, como o Banco Mundial, o BID, a CAF e a ONU. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Ceará Há 9 Horas

Tumor raro muda tonalidade da pele de jovem que busca tratamento

brasil Vendavais Há 8 Horas

Ventos fortes causam prejuízo bilionário no Brasil

fama Família Há 8 Horas

Viih Tube solta o verbo após declaração do pai: 'Pare de me expor'

politica BALEIA-ROSSI Há 8 Horas

Presidente do MDB diz que vídeo de Janja contra Nunes extrapolou qualquer padrão ético

fama Dramaturgia agora mesmo

Gagliasso comemora beijo gay na TV após ser censurado em novela de 2005: 'Foi um tesão'

fama Espiritualidade Há 7 Horas

Courteney Cox tenta se 'comunicar' com espírito de Matthew Perry

fama Novela Há 10 Horas

'Não dava para começar trabalho cansada', diz Fernanda Torres sobre não ser Odete Roitman

fama MC Poze Há 9 Horas

Esposa de MC Poze movimentou R$ 10 milhões com rifas fraudulentas

fama Redes Sociais Há 3 Horas

Tiago Leifert é detonado na web após discutir racismo com ativista

lifestyle Os Astros Dizem Há 10 Horas

Novembro traz mudanças: as previsões de uma astróloga para cada signo