© REUTERS/Leah Millis
A porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, afirmou ma última segunda-feira(23) que Trump está "explorando os mecanismos" para retirar as credenciais e autorizações de segurança, de seis ex-autoridades da inteligência e da segurança dos EUA, entre eles o ex-diretor das Informações Nacionais, entidade que coordena os vários serviços de informações, James Clapper, o ex-diretor da Agência Central de Informações (CIA) da era Obama, John Brennan, e do diretor da polícia federal (FBI), Jim Comey.
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Sanders acusou estas pessoas de terem "politizado e, em alguns casos, se beneficiar monetariamente das suas credenciais de segurança e serviço público", bem como de fazerem "acusações sem fundamento" contra Trump.
Na semana passada, Brennan descreveu a conferência de imprensa conjunta de Trump com o Presidente russo, Vladimir Putin, como "nada menos do que traição".
Vários congressistas já se pronunciaram sobre a intenção de Trump, rejeitando-a.
O Senador republicano, John Cornyn, eleito pelo Estado do Texas, disse hoje que podia compreender a irritação de Trump com estes antigos dirigentes, "que estão usando obviamente o uniforme da equipa da oposição".
Contudo, ao mesmo tempo, relativizou: "Não sei se estão abusando das sua autorização de segurança. É uma acusação muito séria".
Da mesma forma, o principal eleito democrata da comissão dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representantes, Eliot Engel, eleito pelo Estado de Nova Iorque, considerou que a revogação dos serviços de segurança seria "irônica", considerando as questões que se levantaram sobre a sua atribuição a familiares de Trump, e classificou a pretensão como "ridícula". Com informações da Lusa.