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"Uma relação abusiva", foi assim que a promotora Dúnia Serpa Rampazzo, do Ministério Público do Paraná (MP-PR) classificou a situação do casamento de Tatiane Spitzner, de 29 anos, encontrada morta no domingo (22), após sofrer uma queda do 4º andar de um prédio. O caso ocorreu em um apartamento no Centro de Guarapuava, na região central do Paraná.
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O marido Luis Felipe Manvailer, de 32 anos, foi preso por suspeita de feminicídio. Ele foi transferido na tarde desta terça-feira (24) para o Presídio Industrial de Guarapuava.
"Até o momento, existem elementos que demonstram que havia um relacionamento abusivo, de violência de gênero dele, em face da vítima. E a vítima era oprimida nessa relação", afirmou Rampazzo, que acompanha as investigações desde quarta-feira (25).
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De acordo com o G1, os investigadores aguardam os resultados de exames mais específicos que possam determinar a causa da morte. Os depoimentos dados pela família e por amigos do casal até esta quarta reforçam a teoria do relacionamento abusivo.
"Pelos depoimentos prestados, havia a intenção dela de querer se separar nos últimos tempos", afirmou a magistrada. "Era uma relação de muita opressão masculina em relação à esposa, em relação à mulher nessa situação. Uma violência de gênero muito gritante", completou.
Ainda no domingo, Luis Felipe Manvailer prestou um depoimento na Delegacia de São Miguel do Iguaçu, negando as acusações. Segundo ele, a mulher teria se jogado da sacada do apartamento. O suspeito diz ainda que levou recolheu o corpo da vítima da calçada e levou para o apartamento em um ato de desespero.
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