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Casado com uma das atrizes mais famosas do Brasil e pai de uma menina de 2 anos, Hugo Moura posou com acessórios considerados femininos para a revista QUEM, para a qual falou sobre sexismo, feminilidade e a rejeição ao rótulo de "machão".
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“Eu vivo em uma casa com mais cinco mulheres. Sou eu, Deborah [Secco], Maria [Flor] e mais três funcionárias. Seria impossível eu ser machista. A minha astróloga também diz que a minha parte feminina é muito forte. Eu sinto o meu lado feminino. Por isso que eu quis fazer esse ensaio. Quando a minha terapeuta veio falar que eu tinha o lado feminino muito forte, ela veio cheia de dedos. Eu falei: “Está tudo bem. Eu adoro que o meu lado feminino seja mais forte, exacerbado. Eu já sabia disso há muito tempo Sempre fui um cara um pouco mais sensível, um pouco menos encapsulado nesse estereotipo do machão. Eu nunca fui o machão. Eu nunca fui o cara que queria pegar todo mundo, beijar todas as bocas do Carnaval. Eu nunca fui o cara que não podia falar sobre fragilidade. Eu sempre fui um cara que falava do que eu estava sentindo, do que eu gostava, se eu estava reprimido ou não. Nunca fui o macho alfa do grupo", contou Hugo à QUEM.
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O ator também afirmou que se preocupa com suas declarações e tem cuidado para não fortalecer preconceitos. “Não acredito nessa coisa de falar sem querer. Nada é sem querer. Eu estava discutindo sobre um assunto esses dias lá em casa e uma pessoa questionou: ‘Então, agora eu não posso mais brincar com ninguém’. Eu disse: ‘Não. Você não pode brincar ofendendo ninguém’. Antes de falar algo, a pessoa tem que pensar se ela está magoando alguém com isso, se está diminuindo a pessoa. Se a resposta for sim, não fale. Não precisa pensar muito, é só não diminuir ninguém.”