A decisão no Tribunal Penal do Cairo será agora encaminhada ao Grande Mufti - a principal autoridade religiosa do país -- que emite uma opinião não vinculativa sobre as sentenças.
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Geralmente, o religioso aprova as decisões do tribunal.
O anúncio da sentença para outras 660 pessoas foi marcado para 08 de setembro, segundo o portal estatal de notícias Al-Ahram.
O caso envolve 739 acusados, incluindo o Guia Supremo da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie, e o fotojornalista Mahmoud Abu Zeid.
As acusações vão de assassinato a danos a propriedade pública.
O movimento Irmandade Muçulmana foi tornado ilegal no Egito desde que o exército derrubou o ex-Presidente islâmico Mohamed Morsi, em julho de 2013, que foi apoiado nas manifestações.
Depois de assumir o poder político, o exército egípcio lançou uma ofensiva contra o movimento islamita Irmandade Muçulmana, classificado atualmente pelas autoridades do Cairo como um grupo terrorista e começou uma vaga de repressão contra os seus apoiadores. Com informações da Lusa.