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Os pais do bebê Jonatas, Renato e Aline Openkoski, foram indiciados pela Polícia Civil de Joinville (SC) pelos crimes de estelionato e apropriação indébita. As autoridades ainda pediram a prisão de Renato sob a acusação de ser o principal articulador dos crimes, além de indícios de que o casal ainda esteja praticando estelionato por meio de campanhas falsas. O médico Danny César de Oliveira Jumes também foi indiciado pelo crime de falso testemunho.
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O caso de Jonatas ficou conhecido no Brasil após uma campanha nas redes sociais para ajudar a pagar o tratamento para atrofia muscular espinhal (AME) do menino. A família conseguiu arrecadar quase R$ 4 milhões.
Os pais da criança são investigados por suspeita de terem usado parte das doações arrecadadas pela campanha "AME Jonatas" para comprar carros e outros objetos de luxo. A gota d'água foi uma viagem do casal para Fernando de Noronha.
A delegada Georgia Marrianny Gonçalves Bastos, titular da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Joinville, explica que foi pedida apenas a prisão de Renato porque os autos demonstram que ele não era tão assíduo nos cuidados de Jonatas como Aline. As penas previstas para ambos, somadas, chega a nove anos de prisão.
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Já o médico foi indiciado por falso testemunha, com pena prevista de dois a quatro anos de prisão. Ele disse em depoimento que doou R$ 10 mil para que o casal fizesse uma viagem a Fernando de Noronha. Este fato foi posteriormente desmentido após apreensão dos celulares do casal.
De acordo com a Veja, o Ministério Público informou que ainda não recebeu o inquérito sobre o caso – o documento foi protocolado na sexta-feira (27) e deve ser distribuído nesta semana. A partir de então, o órgão tem cinco dias para se manifestar.