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“Queremos que o Cultura Viva seja a política de base comunitária no Sistema Nacional de Cultura”, explica Pedro Vanconcellos, diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do ministério.
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A ideia do projeto, iniciado em 2011, é trabalhar dentro do programa temas de diversidade e cidadania, com editais específicos voltados para segmentos como indígenas, negros e público LGBT. O processo de mudança no programa começou com a estadualização dos editais, processo implementado em 2008.
Desde então não foram lançados editais nacionais específicos para os pontos de Cultura, os editais passaram a ser estaduais ou municipais. “Nesses casos, 70% do investimento vêm do ministério, enquanto o restante é do estado. Vários editais desse tipo têm sido lançados”, explica Vasconcellos. “Há fomento nacional, mas ele é diferente. A gente está focando públicos identitários em editais temáticos”, complementa.
Os demais editais nacionais que serão anunciados durante a Teia da Diversidade incluem prêmios para pontos de Cultura Afro, grupos de hip hop e um convênio, com duração de três anos, para pontões da Juventude Rural. Este último é uma reivindicação antiga, já que seleções de pontões não ocorrem desde 2009. Outro segmento em que são prometidos investimentos para este ano e o próximo é o Ponto de Mídia Livre. “Serão instalados cinco laboratórios de cultura digital em universidades do país para formação e capacitação”, anunciou Vaconcellos.
A meta do governo é que até 2020 o Brasil tenha 15 mil pontos de Cultura que, em algum momento, tenham sidos beneficiados por incentivos do governo. Hoje, são pouco mais de 4 mil pontos fomentados, número que deve chegar a 4,4 mil até o fim do ano.