© Reuters / Paulo Whitaker
O Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou para R$ 1,5 milhão o teto de valor dos imóveis. As unidades podem ser compradas por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que empresta dinheiro com recursos do FGTS com juros menores que as taxas de mercado.
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O que o comprador precisa saber é que nem todos que têm conta no FGTS podem usar o saldo para adquirir o apartamento. De acordo com a Folha de S. Paulo, é necessário ter, no mínimo, três anos de trabalho sob regime do fundo de garantia e, também, não ter nenhum financiamento no SFH, nem ser dono de imóvel.
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Com relação aos valores máximos das unidades financiadas atualmente, o teto é até R$ 950 mil, em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Para os demais estados, o valor máximo é de R$ 800 mil. Mas depois da elevação, divulgada ontem, a partir de janeiro de 2019, quem se enquadrar nos critérios poderá financiar até R$ 1,5 milhão.
As taxas permitidas nos financiamentos do SFH são de, no máximo, 12% ao ano, com atualização pela Taxa de Referência (TR). Vale ressaltar que há restrições para o uso do FGTS em imóveis, não sendo permitido utilizar o saldo para reformas ou ampliação, nem para aquisição de material de construção ou compra de imóvel comercial ou para familiares e dependentes.