© Reuters / Ruben Sprich
Dos 419 delegados do MDB que compareceram à convenção nacional do partido, 85% votaram pela oficialização da candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como o nome do partido para disputar a Presidência da República.
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A convenção nacional da sigla é realizada em Brasília nesta quinta-feira, 2, com uma plateia majoritariamente formada por integrantes do partido, já que Meirelles não conseguiu aglutinar nenhum apoio de outras legendas ao seu nome. Assim, ele deverá disputar o pleito eleitoral com uma chapa puro-sangue.
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A senadora Marta Suplicy (SP) é um dos nomes cotados para ser vice na chapa. Ex-petista, ela ainda não tomou uma decisão sobre seu futuro político e não compareceu à convenção.
Integrante do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Meirelles tentará associar sua imagem à do petista, condenado e preso na operação Lava Jato, mas primeiro colocado nas pesquisas de intenção de votos. Ao mesmo tempo, Meirelles quer dissociar seu nome do presidente Michel Temer, que enfrenta rejeição de cerca de 82% da população.
Estacionado em 1% das intenções de voto, Meirelles está à procura de uma mulher para compor a chapa. A campanha avalia que Marta, ex-prefeita de São Paulo pelo PT, ajudaria o ex-ministro a crescer em pouco tempo para cerca de 5% dos votos.
Durante a convenção, poucos emedebistas se dispuseram a subir no palco para declarar apoio a Meirelles. Um de seus principais opositores internamente, o senador Renan Calheiros (AL) havia indicado a intenção de se pronunciar contra a candidatura, mas acabou desistindo. "Não tem nem lugar na mesa para mim", reclamou. Com informações do Estadão Conteúdo.