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A Coreia do Norte não encerrou seu programa nuclear, além de continuar desenvolvendo arma atômica e violando as sanções das Nações Unidas, de acordo com uma denúncia apresentada por especialistas independentes ao Conselho de Segurança da ONU.
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O documento tem 62 páginas e foi entregue ontem (3) ao Conselho de Segurança, após os especialistas analisarem o país por seis meses. Nele, os especialistas dizem que o ditador Kim Jong-un, apesar dos compromissos assumidos na histórica cúpula em Singapura com o norte-americano Donald Trump, ainda tem exportado carvão, ferro e frutos do mar por navios, lucrando milhões de dólares ao ano e violando as sanções internacionais.
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O relatório afirma ainda que o regime de Pyongyang registrou um "aumento maciço" de transferências ilegais de petróleo e está envolvido com a venda de armas ao Iêmen e à Líbia.
"A Coreia do Norte não interrompeu seu programa nuclear e de mísseis e continua desafiando as resoluções do Conselho de Segurança por meio de um aumento maciço de transferências ilegais de produtos petrolíferos, assim como transferências de carvão pelo mar durante o ano de 2018", acusaram os especialistas.
Em julho, o governo dos Estados Unidos também chegou a levantar suspeitas de que a Coreia do Norte estaria obtendo petróleo de maneira ilegal em relação à cota da ONU. (ANSA)