'Militares de Camiseta' reivindicam atentado na Venezuela

Em uma conta nas redes sociais, o grupo divulgou fotos e vídeos do momento do incidente

© Ivan Alvarado/Reuters

Mundo Operação 06/08/18 POR Folhapress

Um grupo desconhecido autointitulado "Movimento Nacional de Soldados de Camiseta" assumiu responsabilidade pela autoria do suposto atentado contra o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, chamando o incidente de "Operação Fênix".

PUB

Em uma conta nas redes sociais, o grupo divulgou fotos e vídeos do momento do incidente, quando Maduro fazia discurso pelos 81 anos da Guarda Nacional, em Caracas, neste sábado (4).

"Assim nós zombamos de uma ditadura boa para mater o povo de fome mas covarde quando chega a hora", escreveu o grupo junto a um vídeo dos soldados em fuga no momento de uma explosão.

+ Venezuela prende 6 por suposto atentado contra Maduro

"A operação era sobrevoar dois drones carregados com [explosivo] C4 com direção ao palco presidencial. Francoatiradores da guarda de honra derrubaram os drones antes de eles chegarem ao alvo", disse uma mensagem do grupo.

Um texto do grupo foi lido nas redes sociais pela jornalista Patricia Poleo, crítica do governo e radicada nos EUA, segundo o jornal El Universal.

"Demonstramos que são vulneráveis. Não conseguimos, mas é questão de tempo."

Eles se dizem um conjunto de "militares e civis patriotas e leais ao povo da Venezuela, baseados em argumentos leais e constitucionais", e afirmam tem respaldo de "oficiais, suboficiais, classes e soldados" que estariam "dispostos a oferecer suas vidas".

"Não foi desta vez, mas continuamos nossa luta, porque a Força Armada Nacional Bolivariana tem por função garantir a independência, a soberania da nação, a integridade do território e a ordem pública interna", diz a nota.

Eles acusam Maduro de "desconhecer o conteúdo da Constituição", motivo pelo qual o grupo "decidiu empreender uma luta para reestabelecer sua efetiva vigência".

"Se a finalidade de um governo é lograr a maior quantidade de felicidade possível, não podemos tolerar que a população passe fome, que os doentes não tenham remédios, que a moeda não tenha valor, que o sistema educativo não eduque nem ensine, mas apenas doutrine o comunismo", acrescenta o texto.

"É contrário à honra militar manter no governo quem fez da função pública uma maneira obscena de se enriquecer."

Maduro prometeu que as investigações vão até o fim, "doa a quem doer". Com informações da Folhapress. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Investigação Há 16 Horas

Laudo aponta que míssil da Rússia derrubou avião no Cazaquistão

fama Luto Há 19 Horas

Morre ator Ney Latorraca, aos 80 anos

fama Bebê Há 22 Horas

Neymar será pai pela quarta vez e terá segunda filha com Bruna Biancardi

fama Festas Há 20 Horas

Filho de Leonardo, João Guilherme dispensa Natal do pai e passa com Xuxa

fama Emergência Médica Há 14 Horas

Internado na UTI, saiba quem é Toguro, influencer indiciado por homicídio

mundo Cazaquistão Há 19 Horas

Nevoeiro, aves, míssil russo… O que se sabe sobre a queda de avião?

mundo Avião Há 20 Horas

Corpo é encontrado no trem de pouso de avião no Havai

lifestyle Saúde Há 20 Horas

Nariz entupido? Saiba como resolver este incômodo

fama Tragédia Há 13 Horas

Ator de 'Baby Driver', Hudson Meek, morre aos 16 anos

fama LUTO Há 15 Horas

Famosos lamentam morte de Ney Latorraca