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O dono da casa noturna Baccará Backstage, em Santos (SP), local onde o universitário Lucas Martins de Paula, de 21 anos, foi espancando por seguranças após contestar R$ 15 cobrados indevidamente na conta, teve o habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O estudante morreu depois de ficar internado por 22 dias.
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Em decisão na noite dessa terça-feira (7), o desembargador Roberto Porto não acolheu a tese do advogado de Vitor Alves Karam. João Manoel Armoa Junior pediu que o seu cliente pudesse responder em liberdade sob a alegação de que o empresário possui residência fixa e bons antecedentes.
A agressão ocorreu na madrugada de 7 de julho. O pai de Lucas, Isaías de Paula, contou ao G1 que o filho foi ao caixa para pagar a conta, quando notou a cobrança a mais na comanda. Os seguranças foram chamados e começou a confusão. Dois amigos do jovem também ficaram feridos.
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Lucas ficou 22 dias internado em coma induzido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Santos e morreu no domingo (29). Durante o período que ele estava no hospital, por meio de câmeras de segurança, a polícia identificou três seguranças envolvidos diretamente nas agressões, além do proprietário da casa noturna, que observou o crime.
O advogado avisou que vai entrar com novo recurso. Ele não informou o paradeiro de Vitor, nem se ele vai se entregar à polícia. O chefe dos seguranças da casa noturna, Anderson Luiz Pereira Brito, também está foragido.
O segurança Thiago Ozarias Souza, de 29 anos, foi o primeiro a ser detido, após se apresentar na delegacia na sexta-feira (3). Ele foi identificado como o autor de 12 golpes sucessivos contra o universitário. Outro segurança que participou das agressões, Sammy Barreto Callender, de 34, foi detido na segunda-feira (7).