© Reuters / Adriano Machado
Após o STF (Supremo Tribunal Federal) aprovar reajuste salarial para os ministros da Corte, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), disse nesta quinta-feira (9) que a Casa vai analisar a proposta sem pressa.
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Nesta quarta-feira (8), o Supremo aprovou uma proposta orçamentária para 2019 que prevê reajuste de 16,38%, o que levará os salários dos ministros a R$ 39,3 mil. Para ser efetivado o aumento, o Senado precisa aprovar um projeto que tramita desde 2016.
"Vamos verificar, fazer um debate sobre isso sem açodamento", disse o presidente do Senado.
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Eunício não deu prazo para a análise da proposta e afirmou que isso pode ser feito antes ou depois das eleições de outubro.
O senador defendeu que entre em debate o fim dos chamados "penduricalhos" dos servidores, benefícios, como o auxílio-moradia, que são pagos além dos salários.
"É preciso que a gente analise essa questão dos salários e que a gente tire inclusive outro tipo de penduricalho, como dizem na gíria", afirmou.
Eunício indicou, porém, que não entrará em confronto com o Judiciário e defendeu a harmonia entre os poderes.
"É preciso, neste momento, ter muita calma. Compreendemos o momento que vivemos do ponto de vista da economia, mas também temos que compreender que cada poder é autônomo e pode tomar suas decisões, desde que não ultrapasse o teto", afirmou.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi procurado pela reportagem, mas não se posicionou. Com informações da Folhapress.