© Divulgação / SE Palmeiras
O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, disse em entrevista à ESPN Brasil que mantém diálogo com o Fluminense e espera resolver o caso de Gustavo Scarpa longe dos tribunais, embora mantenha a postura de que o assunto que corre na Justiça não está diretamente relacionado ao clube.
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O jogador atua com base em um habeas corpus concedido pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) em junho que rescindiu indiretamente o contrato com o Fluminense. Nesta semana, porém, o clube carioca conseguiu o bloqueio de R$ 200 milhões de Scarpa e do Palmeiras como forma de garantia em caso de vitória definitiva do Flu no caso.
"O assunto agora está com departamento jurídico, a princípio esse tema é do Fluminense e Scarpa. O Palmeiras também foi envolvido. O departamento jurídico está absolutamente tranquilo. Nós fomos nos defender, os advogados do Scarpa também. Ao longo do tempo esperamos resolver essa situação", disse Galiotte.
"Temos também o contato com o Fluminense. Existe o diálogo com o Fluminense. É nosso objetivo e em mais algum tempo esperamos chegar a um acordo se conseguirmos resolver. Se não, vamos discutir juridicamente, mas acho que todos perdem neste caminho. Através do diálogo entre todos, esperamos resolver. Hoje está no departamento jurídico. Mas nossa expectativa é resolvermos da melhor maneira", completou.
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Contratado pelo Palmeiras no começo deste ano depois de buscar na Justiça o rompimento unilateral com o Fluminense, Scarpa ficou impedido de jogar em grande parte da temporada por causa de uma decisão da decisão da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro. O caso ainda não está encerrado, mas o habeas corpus garante que ele possa jogar pelo Palmeiras até uma decisão definitiva.
Scarpa pediu liberação do time carioca alegando uma dívida de seis meses de FGTS e de três meses de direito de imagem. A defesa do atleta também uma defendia que trabalhar para um empregador contra a sua vontade se trata de uma violência psicológica.
Depois que o processo foi aberto, o Fluminense informou ter quitado o FGTS, as férias de 2016 e 2017, salários de novembro e dezembro de 2017 e até mesmo a gratificação natalina de 2017.
A Justiça tinha acatado o pedido dos cariocas porque, no seu entender naquela instância, o jogador aceitou renovar o seu contrato com o clube carioca em março de 2017, mesmo ciente de que o Fluminense não estava em dia com suas obrigações.
Por isso, o pedido de rescisão serviria, entre outras coisas, para liberar o Palmeiras da multa rescisória, em R$ 200 milhões. Com informações da Folhapress.