© Reuters / Eric Gaillard
A Heineken dobrou de tamanho após comprar a Brasil Kirin, dona da Schin, no ano passado. Tudo bem que as 12 fábricas da companhia elevaram a capacidade de produção de 20 milhões de hectolitros para 50 milhões, mas os holandeses também herdaram ações judiciais complexas e agora avaliam o fechamento de fábricas no Nordeste.
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"Estamos estudando fechar as duas fábricas de Pernambuco. Já comunicamos isso ao governo. A operação no Estado, no último ano, acumula prejuízo de R$ 90 milhões", afirmou Nelcina Tropardi, vice-presidente de assuntos corporativos da Heineken.
A Heineken diz que fechar as fábricas seria uma medida extrema, no entanto, é assim que a empresa deixaria de perder R$ 10 milhões a cada mês. De acordo com o 'Valor Econômico', o governo não se manifestou sobre o caso.
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